sistema prisional
Morte de PM durante rebelião pode ser estopim para novas manifestações da categoria, diz associação
Oito meses depois da greve da Polícia
Militar (PM) em Pernambuco, a categoria volta a se reunir para expor as
insatisfações e deliberar sobre os novos posicionamentos. A rebelião no
Presídio Aníbal Bruno e a morte de um sargento acirraram ainda mais os
ânimos. Os ajustes salariais são um dos principais pontos de
reivindicação, mas o desvio de tarefas também é alvo de críticas.
Em nota, a Associação de Praças dos
Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE) critica o
“reduzido efetivo de agentes penitenciários” e alerta que o assassinato
do PM pode ser o estopim para a tropa.
As guaritas dos presídios não garantem a devida proteção para o
profissional de segurança, muitas estão caindo aos pedaços ou estão
localizadas em áreas inadequadas, tornando qualquer o PM uma mira fácil
para os bandidos.
Além disso, para trabalhar nos
presídios, os PMs recebem uma gratificação diferenciada mas que não
compensa o risco de vida e, muitas vezes, são pagas com atraso.E até o
momento, nada das negociações salariais. Algo precisa ser feito, com
urgência, ou corremos os riscos de perdermos mais vidas.
Nota da Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE):
A segurança pública está de luto. E
não basta apenas decretar luto oficial por três dias e lamentar o fato. É
preciso fazer algo.
A morte do sargento da Polícia
Militar Carlos Silveira do Carmo durante Rebelião no Presídio Aníbal
Bruno revela uma triste realidade: o desvio de funções dos policiais
militares e o reduzido efetivo de agentes penitenciários. A Associação
de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (ASPRA-PE)
alerta o assassinato do PM pode ser o estopim para a tropa.
Não podemos ficar calados e o momento é de união. Convidamos a todos os policiais militares a manifestarem a sua insatisfação na próxima quarta-feira (21), às 14h, durante a reunião que acontecerá no Centro de Convenções.
Seja usando camisa preta ou com uma
pulseira preta nas mãos. Está tudo errado! A segurança dos presídios
deve ser realizada pelos agentes penitenciários. Os PMs devem, no
máximo, fazer a guarda externa. Infelizmente, compensam a falta de
agentes e usam os policiais, sem dar condições de trabalho.
As guaritas dos presídios não garantem a devida proteção para o
profissional de segurança, muitas estão caindo aos pedaços ou estão
localizadas em áreas inadequadas, tornando qualquer o PM uma mira fácil
para os bandidos.
Além disso, para trabalhar nos
presídios, os PMs recebem uma gratificação diferenciada mas que não
compensa o risco de vida e, muitas vezes, são pagas com atraso.E até o
momento, nada das negociações salariais. Algo precisa ser feito, com
urgência, ou corremos os riscos de perdermos mais vidas.
http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/page/2/
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