O
13º salário dos servidores públicos de Pernambuco será pago nos próximos
dias 11 e 12 de dezembro e os 225 mil servidores do Estado receberão R$
710 milhões. O primeiro dia será para pagamento dos aposentados e
pensionistas e na segunda data receberão todos os trabalhadores na
ativa. O Governo de Pernambuco também irá antecipar o salário do mês de
dezembro para os dias 22, 23 e 24; injetando outros R$ 740 milhões na
economia às vésperas do Natal.
Já
os salários do mês de novembro, orçados em R$ 730 milhões, foram
confirmados para os dias 26, 27 e 28 deste mês. O Estado paga primeiro
os aposentados e pensionistas, depois os profissionais da Educação e,
por fim, os demais servidores. No total, contando com o 13º salário, o
Governo de Pernambuco vai injetar R$ 2,1 bilhões na economia
pernambucana em um período de menos de 30 dias.
Essa
é a oitava vez seguida em que o Palácio do Campo das Princesas antecipa
o pagamento do 13º salário e da folha salarial de dezembro, desde a
posse do ex-governador Eduardo Campos. De acordo com o governo, não foi
necessário fazer nenhum remanejamento de recursos para pagar os
servidores.
Durante
a apresentação para a imprensa realizada nesta terça-feira (25), os
secretários da Fazenda, Décio Padilha, e de Administração, José
Francisco Neto, ressaltaram o “grande esforço” para a realização dos
pagamentos. Questionado pelo Blog de Jamildo,
o governador João Lyra Neto (PSB) afirmou que esse esforço se deve ao
fato de o governo economizar recursos ao longo do ano para pagamento do
13º salário.
O
secretário da Fazenda, Décio Padilha, classificou 2014 como um ano
difícil e ressaltou o papel do governador João Lyra como um “gestor
técnico” das contas públicas estaduais. Ele também afirmou que, em todo o
País, cerca de 17 estados estão tendo dificuldade de fechar as contas
de 2014 e, desses, 12 estão com problemas para pagar o 13º salário dos
servidores.
DESPESA COM PESSOAL –
Também durante a apresentação desta terça, Padilha informou que o
comprometimento do Governo de Pernambuco com pagamento de pessoal é
equivalente a 44,9% da receita do Estado. A Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF) estabelece como 46,55% o limite prudencial e como 49% o
limite máximo; acima do qual o estado pode, inclusive, ter que demitir
servidores.
Hoje,
Pernambuco gasta cerca de R$ 8,3 bilhões líquido com o pagamento de
pessoal e outros R$ 4,8 bilhões com custeio da máquina. Os valores de
investimento ainda estão sendo fechados. Segundo o Palácio do Campo das
Princesas, esse número está abaixo de estados como Paraná, Santa
Catarina e Bahia, por exemplo, que comprometeriam até 49% de sua receita
com o salário dos servidores.
Fonte: Blog de Jamildo
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