Mais uma bomba está prestes a explodir nas mãos dos
policiais e bombeiros militares de Pernambuco. É o projeto de lei complementar
n° 2121/2014 que muda o Código Disciplinar dos Militares Estaduais. Se depender
da nova redação do código, os militares estaduais terão seus salários cortados
100% como forma de punição. Acaba a prisão mas a coloca em risco família do PM
ou BM. Preocupados com a situação, amanhã (terça, 14.10), diretores da Associação
de Praças de Pernambuco (ASPRA – PE) estarão na Assembléia Legislativa, a
partir das 9h da manhã, e convocam toda a tropa para estar presente e
demonstrar a insatisfação com o projeto.
O problema é que o Governo do Estado condicionou a votação
do Plano de Cargos e Carreiras (Nova Lei de Promoção) à votação do novo Código Disciplinar.
Em outras palavras: ou vota os dois projetos juntos ou não vota nada. A medida preocupou
a diretoria da ASPRA-PE, a qual já entrou em ação e realizou na manhã desta
segunda-feira (13.10), reunião com o recém – eleito deputado estadual, Edilson
Silva, e a equipe do único representante da tropa na Alepe, deputado Soldado Joel
da Harpa (ele não esteve presente devido a participação em uma entrevista de
rádio mas mandou Diógenes Clemente para participar do momento).
A idéia foi apresentar aos novos parlamentares os
questionamentos quanto à atitude do Governo do Estado em tentar “empurrar” o
novo código, principalmente porque só houve uma reunião sobre o assunto e o
texto apresentado na ocasião não foi o mesmo apresentado para ser votado na Associação.
Além disso, se aprovado, trará prejuízos para toda a família policial e
bombeiro militar. Como o PM ou BM poderá manter a família com o corte do
salário? O outro problema em questão é condicionar a votação dos projetos. Para
o diretor da ASPRA-PE, Subtenente Ricardo, o certo é separar. Vota primeiro o
Plano de Cargos e Carreiras. Depois, é necessário realizar mais reuniões para
discutir sobre as mudanças no novo código disciplinar.
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